RDC Brasil

RDC Brasil
CLIQUE NA LOGO E ACESSE O SITE DA RÁDIO RDC BRASIL

FÓRUM SOCIAL MUNDIAL

FÓRUM SOCIAL MUNDIAL
CLIQUE NA FOTO E ACESSE O BLOG RDC NOTÍCIAS

1ª RÁDIO INDÍGENA

1ª RÁDIO INDÍGENA
Instalada por Itair/PLpT. em Ten Portela. Inaugurada por Lula em 19/04/2006.

Itair Linchim

Itair Linchim
Cabine de Comando - Aeronave Embraer 190

Páginas

2ª NOITE DA MUAMBA EM PORTO ALEGRE

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Os Carnavalescos e a organização estão de  parabéns. A infraestrutura e os desfiles no Complexo Cultural do Porto Seco funcionaram muito bem. 
A Equipe RDC Brasil acompanhou todos os detalhes e realizou sua segunda transmissão ao vivo. 
A seguir, algumas imagens do que foi mais este dia da Muamba 2011 em Porto Alegre.

















Leia Mais

GEOFÍSICA

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Nasa/Divulgação
Dom, 20 Fev, 08h04
Washington, 20 fev (EFE).- Um grupo de geofísicos descobriu que o núcleo da Terra gira mais devagar do que acreditava-se previamente, afetando o campo magnético, indica um artigo publicado neste domingo na revista "Nature Geoscience".

O estudo desenvolvido pelo Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Cambridge detalha que o núcleo do planeta se move mais lentamente do que o grau anual do que se pensava, a velocidade de rotação é inferior a um grau a cada 1 milhão de anos.
O núcleo interno da Terra cresce mais devagar na medida em que o fluído externo vai se solidificando sobre a superfície do núcleo externo, afirma a pesquisa de Lauren Waszek, e a diferença na velocidade hemisférica leste-oeste deste processo fica congelada na estrutura do núcleo interno.
"Descobrimos que a velocidade de rotação provém da evolução da estrutura hemisférica, e assim demonstramos que os hemisférios e a rotação são compatíveis", explica Waszek.
Até agora, assinalou a geofísico da Universidade de Cambridge, este era um importante problema para a geofísica, "porque as rápidas velocidades de rotação eram incompatíveis com os hemisférios observados no núcleo interno, não permitiam tempo suficiente para que as diferenças congelassem a estrutura".
Para obter estes resultados, os cientistas utilizaram ondas sísmicas que cruzaram o núcleo interno, 5,2 mil quilômetros abaixo da superfície da Terra, e as compararam com o tempo de viagem das ondas refletidas na superfície do núcleo.
Posteriormente, observaram as diferenças na rotação dos hemisférios leste e oeste e comprovaram que giram de maneira consistente em direção a leste e para dentro, por isso que a estrutura mais profunda é a mais velha.
A descoberta é importante porque o calor produzido durante a solidificação e o crescimento do núcleo interno dirige a convecção do fluído nas camadas externas do núcleo.
Os fluxos de calor são os que encontram os campos magnéticos, que protegem à superfície terrestre da radiação solar, e sem os quais não haveria vida na Terra.
Waszek disse que os resultados "apresentam uma perspectiva adicional para compreender a evolução do nosso campo magnético". EFE
Leia Mais

RÁDIOS COMUNITÁRIAS

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011


Entidade critica coordenação do MiniCom.


Informação: Observatório da Imprensa - 15/02/2011

Por Jacson Segundo

A Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço) acredita que a criação de uma coordenação dedicada ao tema dentro do Ministério das Comunicações (Minicom) ainda não é suficiente para lidar com a demanda do setor. A entidade, que esteve reunida com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, nesta segunda-feira (7) continua a defender a instalação de uma subsecretaria para a área dentro do Ministério.

A avaliação do coordenador da Abraço, José Sóter, é que a Coordenação-Geral muda pouco a política para o setor.

"Uma Subsecretaria tem mais força, mais autonomia política", defende. Assim como a nova coordenação criada, a subsecretaria também ficaria sob a tutela da Secretaria de Comunicação Eletrônica, atualmente ocupada por Genildo Albuquerque.

O Ministério já contava com um departamento para as rádios comunitárias. Segundo o Minicom, a novidade da coordenação criada seria que ela agilizaria os pedidos de habilitação de novas rádios, já que hoje esse processo é feito por um mesmo departamento que também avalia as rádios educativas e comerciais.

Sem opinião prévia

Além disso, a Coordenação-Geral de Rádios Comunitárias terá dois departamentos. Um para formulação de políticas para o setor e outro apenas para acelerar o andamento dos processos de outorgas em tramitação.

Organização administrativa essa que ainda não satisfez a Abraço, já que não alteraria tanto o atual organograma do Ministério. "O departamento (atual) ainda não resolveu nada", disse Sóter.

O nome mais cotado para assumir a Coordenação-Geral de Rádios Comunitárias é do atual chefe de gabinete da Presidência da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Octavio Penna Pieranti. Antes desta função, Octavio foi coordenador-geral de TV e Plataformas Digitais do Ministério da Cultura (MinC). Pelo MinC, ele foi membro da Comissão Organizadora Nacional da Conferência de Comunicação, realizada no fim de 2009. A informação ainda não foi confirmada pelo Ministério.

José Sóter, da Abraço, afirmou que Octavio não tem relação com o movimento de rádios comunitárias. No entanto, não emitiu opinião prévia sobre o gestor. "Se ele entrar e desenvolver um trabalho para resolver os problemas do movimento, não terá problema. Se não fizer nada para mudar, com certeza terá oposição da Abraço", ponderou Sóter.

Coleta de assinaturas sem esclarecimento

Na reunião com o ministro, a direção da Abraço apresentou um documento com 13 reivindicações do movimento, construídas pelos diretores durante o último congresso da Associação. Todos eles, segundo a entidade, dependeriam apenas de resolução do Minicom. O ministro Paulo Bernardo não emitiu opinião sobre os pontos, mas garantiu que sua equipe vai trabalhar para dar as respostas às solicitações em 90 dias, quando será feita nova reunião com as organizações das rádios comunitárias.

Uma das solicitações é que o Ministério não arquive mais sumariamente os pedidos de outorga de rádios que já funcionavam sem autorização. Segundo Sóter, essa política adotada atualmente afeta diretamente as rádios que tem um trabalho comunitário real, já que muitas dessas não esperam o aval do governo – que é lento e pouco transparente – para iniciar as transmissões.

O critério usado pelo Minicom para comparar projetos de rádios comunitárias que disputam um mesmo canal em determinado espaço também precisa ser alterado, de acordo com a Abraço. Atualmente, um critério que conta bastante é o número de assinaturas que a entidade pleiteante consegue, por meio de abaixo-assinado, em apoio ao seu projeto. Segundo a Abraço, isso possibilita que algumas organizações não-comunitárias consigam autorização para suas rádios se utilizando de coleta de assinaturas sem qualquer esclarecimento ao cidadão. "Isso não existe em lei. Defendemos que acabe com isso ou que não seja critério prioritário", pede Sóter.

Um estudo comparado com a Argentina

Já a revisão da Lei 9.612/98, que regula o serviço de radiodifusão comunitária, foi pouco tratada na reunião da Abraço com Paulo Bernardo. A Associação acredita que o novo marco regulatório trate da revisão de tal lei e, quando esse debate acontecer, espera fazer suas contribuições. Para vários especialistas e militantes da área, a lei em questão é um dos principais empecilhos para a ampliação e qualificação das rádios comunitárias no país.

De fato é bem provável que o assunto esteja presente no novo marco regulatório. Mas uma confirmação deve ocorrer apenas quando a proposta de projeto do governo vier à tona. Segundo Taís Ladeira, que também esteve reunida com Paulo Bernardo nesta segunda-feira (7/2) representando a Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc), o ministro afirmou que este mês a discussão ainda circulará apenas dentro do Poder Executivo. Já a partir de março, a promessa é que o projeto entre em consulta pública e fique por dois meses para contribuições gerais.

A coordenadora do Programa de Legislação e Direito à Comunicação da Amarc fez uma avaliação positiva da conversa com o ministro. A Associação apresentou suas propostas de mudanças legais feitas a partir da realidade do país e também de outros países. Ela ficou com a responsabilidade de apresentar um estudo comparado – a pedido do Minicom – da situação das rádios comunitárias brasileiras com as da Argentina.

Erros políticos do governo

"Ele foi muito receptivo ao que dissemos. É gratificante ver que o Ministério saiu do patamar de balcão de negócios para um de formulador. Se a gente (movimentos da área) conseguir sair do patamar do confronto para o diálogo propositivo, podemos ter algum avanço ", avaliou Taís Ladeira. As reuniões da Amarc e da Abraço com o ministro aconteceram separadamente.

Apesar de também ver avanços na relação com o governo (foi a primeira reunião da Abraço com o Minicom da história), Sóter tem avaliação menos otimista. "A versão que ainda está impregnada no Minicom é que as rádios são picaretas, não são comunitáras", opina. Para o coordenador da Associação, ainda é preciso quebrar esse preconceito existente e fazer com que o Ministério compreenda que muitos desses problemas advém de erros políticos do próprio governo. 
 
Leia Mais

RADIODIFUSÃO

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Paulo Bernardo: “As propostas da Confecom estão na minha mão”

Ministro das Comunicações afirma que regular o setor de comunicações é imprescindível. Mas é importante não ter pressa para que não sejam cometidos erros como os que levaram à derrubada do projeto da Ancinav.


Por Vinicius Souza
[16 de fevereiro de 2011 - 18h56]


O ex-ministro do Planejamento e atual titular da pasta das Comunicações, Paulo Bernardo participou nessa terça-feira 15 de fevereiro de um debate no Sindicato dos Bancários de São Paulo sobre o Plano Nacional de Banda Larga, mas que também acabou abordando outros temas como a democratização dos meios de comunicação. “A divulgação do evento gerou grande expectativa, de modo que vou falar principalmente sobre PNBL apesar de saber que muita gente aqui vai querer discutir outros assuntos”, disse o Ministro em sua fala de abertura.


De fato, o público estava interessado na evolução do plano de massificação da internet iniciado pela presidenta Dilma, quando ainda estava na Casa Civil, e que agora está nas mãos do Ministério das Comunicações. Segundo o Ministro, uma pesquisa recente revelou que o custo da banda larga é o principal entrave à universalização do acesso, já que as empresas privadas optaram por oferecer pacotes caros para um público limitado. “Esperamos começar a oferecer os serviços a partir de maio, por meio de parceiros locais com a infraestrutura de cabos ópticos da Telebrás, ao preço de R$ 35,00 para a velocidade de 512 Kbps”, revelou. “Se tivermos também parceria com os governos estaduais, para a retirada do ICMS, podemos chegar ao valor de R$ 29,00. A ideia é cobrir 80% da população em quatro anos. Hoje só 34% têm Internet em casa”.


Questionado sobre os planos do governo para a democratização de meios de comunicação como rádio e televisão, Bernardo disse que a regulamentação do setor é imprescindível, mas o assunto deve ser conduzido com cuidado para não ficar anos parado no Congresso ou ser derrubado como o projeto que criaria a Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual – Ancinav. “Basta levantar esse assunto que alguém na mídia grita ‘censura’”, reclamou. “Por isso, estamos trabalhando com calma sobre o anteprojeto deixado pelo ex-Ministro Franklin Martins, já conversamos com a Ministra Helena Chagas, da Comunicação Social, e Ana de Hollanda, da Cultura, para entregarmos à Presidência um projeto de regulamentação com chances reais de ser aprovado após um ou dois meses de consulta popular”.


Lembrado pela plateia que o tema já foi ampla e democraticamente discutido por milhares de pessoas de todo o Brasil durante o processo da Conferência Nacional de Comunicação, no segundo semestre 2009, o Ministro admitiu que nenhuma das centenas de propostas da Confecom já foi implementada. “As propostas estão na minha mão e são de minha responsabilidade para serem usadas no projeto de regulamentação”, assumiu quando perguntado por essa reportagem.
Leia Mais

Saiba mais sobre os 65 anos do primeiro computador eletrônico digital

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Sex, 11 Fev, 06h36
Por Isis Nóbile Diniz, da Redação Yahoo! Brasil


Hoje em dia um iPhone na mão de uma criança é um brinquedo manipulado com extrema naturalidade. Quem nasce na era do touch-screen não imagina que está diante de um velhinho que, nesta segunda-feira (14), completa 65 anos de vida: o computador digital. A data marca o lançamento do Eniac (abreviação de Electrical Numerical Integrator and Computer), desenvolvido na Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, entre 1943 e 1946. A importância do Eniac está em ser o primeiro computador eletrônico digital que calculava em larga escala.
"O Eniac foi o primeiro do tipo desenvolvido nos Estados Unidos em um projeto bem sucedido e predecessor de computadores importantes para a evolução dessas máquinas", afirma Maria Cristina Ferreira de Oliveira, professora do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP). Segundo a professora, o projeto inicial previa o investimento de US$ 150 mil, mas acabou custando US$ 400 mil. "Na época, para criar qualquer máquina era necessário mihões de dólares", conta Maria Cristina.
Computadores e a guerra
Engana-se quem imagina que, na década de 1940, os pesquisadores pensavam em elaborar um computador para uso pessoal. Essas máquinas se desenvolveram significantemente com a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais. O Eniac, por exemplo, foi criado para calcular tabelas balísticas. "Os americanos queriam saber como deveriam posicionar seus canhões para certar o alvo. Antes do Eniac, esses cálculos exigiam grande esforço humano, sistematizado e automatizado com o computador e que também reduziu erros", explica a professora.
O Eniac demandava muita mão de obra. Ele ocupava uma sala com 300 m2, tinha 2,5 m de altura e pesava 30 toneladas. Possuía 17.470 válvulas que esquentavam e , por queimarem, sempre tinham que ser substituídas. Ele era programado fisicamente por um painel repleto de plugues e chaves - conforme a posição delas, ele executava uma tarefa.
Os dados eram inseridos por meio de cartões perfurados, sendo que o resultado era apresentado em um painel repleto de luzes, chaves e cabos que acendiam ou apagavam de acordo com a função. Realizava cinco mil operações aritméticas por segundo. De acordo com o Computer History Museum, localizado na Califórnia, Estados Unidos, em uma década esse trambolho fez mais contas do que a humanidade inteira tinha feito até então. "Hoje, qualquer calculadora de engenharia é mais rápida que ele", conta Maria Cristina.
História do computador
No livro "Introdução à Programação com Ada 95", o autor Arthur Vargas Lopes conta que as avós dos computadores eram as máquinas de somar no início do século 17. Em meados de 1800, criou-se uma conhecida como "difference engine" que definiu o conceito de computador digital mecânico controlado por programa, que incorporava uma unidade aritmética, uma unidade de armazenamento, mecanismos para leitura e gravação de cartões perfurados para impressão".
Segundo o museu Computer History Museum, o censo de 1890 nos Estados Unidos, com cerca 63 milhões de habitantes, não teria terminado antes de 1900 se não fosse criada a máquina de tabulação que lia dados gravados em cartões perfurados. Inspirado na ideia, em 1934, o computador Mark 1, projetado na Universidade de Harvard, multiplicava dois números de 23 dígitos em seis segundos - um computador atual faz o mesmo em menos de um segundo.
Depois do Eniac, nasceu o Edvac com memória binária - como são os computadores atualmente -, marcando o aparecimendo dos modernos computadores digitais. O Edvac, diferentemente do antecessor, usava a mesma memória para armazenar dados e programas sem a necessadade de alterações na parte física (espécies de manivelas). Em seguida, veio o Univac, primeiro computador comercial. "Antes, os computadores eram essencialmente usados em ambientes acadêmicos e de pesquisa", explica Maria Cristina. "Países, bancos, grandes coorporações tinham interesse nele, já que fazia cálculos funcionando em diferentes contextos", completa.
A demanda pelo computador crescia em meados de 1950. Na época, os interessados reservavam horas para usá-lo. Até que vieram os mainframes, que poderiam ser comprados por um preço mais acessível, mas deveriam ser mantidos em salas refrigeradas. Para aplicações acadêmicas, foram criados os minicomputadores e, em seguida, os microcomputadores e os computadores pessoais (PCs). Até chegarmos ao que conhecemos hoje. Veja a evolução dos computadores, com fotos do Computer History Museum:
Computer History Museum

Computer History Museum

Computer History Museum

Computer History Museum

Computer History Museum

Computer History Museum

Computer History Museum

Computer History Museum

Computer History Museum

Computer History Museum

Computer History Museum
Leia Mais

Saiba como a tecnologia de conexão 4G vai transformar o uso da internet móvel

sábado, 5 de fevereiro de 2011

As operadoras de celular ainda nem cobriram todo o território brasileiro para disponibilizar internet móvel 3G. E as companhias ligadas à área de telecomunicações já estão pensando no próximo passo para evolução de tecnologia de internet móvel: a 4G.

As principais vantagens da conexão à internet da 4G são as altas taxas de transferência de dados, que terão velocidade que atingem a casa das dezenas de megabits. Elas têm e melhor qualidade do serviço, no sentido de que, mesmo em movimento, por exemplo, o sinal de internet que uma pessoa receberá em seu smartphone ou modem não será “drasticamente” reduzido.

Imagine iniciar uma videochamada com um amigo que está fora do país no seu trajeto ao trabalho ou assistir a um filme, carregado diretamente da internet em um smartphone, durante uma viagem. São esses alguns dos benefícios que redes 4G poderão trazer aos usuários.

“As duas características básicas de uma rede 4G são o uso do IP  – de modo que cada equipamento estará conectado à internet – e velocidades maiores”, explicou o Jesper Rhode, diretor de inovação em novos negócios da Ericsson para a América Latina. Segundo ele, a empresa, em prova conceito, já atingiu a banda de 160 Mbps em redes 4G. Mas, a princípio, a banda para o usuário final deve variar entre 20 Mbps e 40 Mbps.

À título de comparação, atualmente, uma banda larga móvel 3G tem velocidade nominal de 1 Mbps. Na prática, o valor pode variar conforme a disponibilidade de sinal na região.

Outra característica, apontada por Rhode, é a questão da competitividade com empresas que oferecem banda larga cabeada. “Hoje, as operadoras fixas têm vantagem, pois oferecem serviços mais estáveis. Porém, com a 4G o campo competitivo aumenta, porque o usuário final terá mais opções.”

4G no mundo

A novidade já está sendo usada – na maioria das vezes em caráter de teste – em alguns países. Nos Estados Unidos, por exemplo, operadoras como a Sprint já oferecem o serviço de forma comercial utilizando a tecnologia WiMax. Em testes feitos por David Pogue, colunista do “The New York Times”, a velocidade do download alcançou 2,6 Mbps (cerca de 4 vezes mais rápido que a transmissão 3G, que lá chega aos 676 kbps), como celular HTC Evo 4G.

Porém, no site da operadora americana, é informado que a média de velocidade de acesso varia entre 3 e 6 Mbps, podendo atingir picos de 10 Mbps. Além disso, a cobertura é bem pequena: apenas 51 cidades dos Estados Unidos estão habilitadas para ter o serviço.

Já na Europa, a primeira rede 4G foi instalada na Suécia e na Noruega pela operadora TeliaSonera. Utilizando a tecnologia LTE (Long Term Evolution), a empresa atingiu velocidades de download que variam entre 20 Mbps e 80 Mbps. As operadoras americanas Verizon e AT&T também planejam adotar o LTE. No Brasil, a expectativa é que os testes com tecnologia 4G no país comece em 2012.

Tecnologias envolvidas

A UIT (União Internacional de Telecomunicações), órgão ligado à ONU responsável pelas normatizações relacionados à telecomunicações, ainda não definiu qual tecnologia deverá ser usada. No entanto há duas opções que estão no páreo para se tornarem o próximo padrão de tecnologia móvel: WiMax e LTE (Long Term Evolution).

Ainda que ambas tenham funcionamento semelhante – utilizam a tecnologia OFDM (Orthogonal Frequency-Division Multiplexing) e são baseadas em redes IP – há grupos de empresas que defendem cada uma das tecnologias. O WiMax tem apoio, por exemplo, da Intel e Motorola, enquanto a LTE tem apoio de operadoras GSM e fabricantes como a Ericsson pelo mundo.

“A tecnologia LTE deve ser adotada, pois algumas operadoras GSM, e mesmo algumas que operavam com a tecnologia CDMA, escolheram o padrão”, afirmou Eduardo Tude, presidente da Teleco, uma empresa de consultoria em telecomunicação. A implantação exige pouca alteração da estrutura existente, pois usará as mesmas redes 2G e 3G. Porém, no Brasil, empresas como a Sky, em Brasília, e a Telefônica, em São Paulo, já realizaram testes experimentais com internet via WiMax.

Faixa de frequência
A grande discussão no país para a realização de testes de tecnologias “consideradas 4G” é a definição de uma faixa de frequência. Segundo Tude, no Brasil ainda não tem frequência para isso. Há duas possibilidades: usar a frequência de operadoras de televisão via satélite ou usar a frequência de televisão analógica, que ainda vai demorar a ser desativada.

Alguns países da América Latina como Chile, Argentina, Peru e Colômbia já definiram frequências para 4G.
Leia Mais