RDC Brasil

RDC Brasil
CLIQUE NA LOGO E ACESSE O SITE DA RÁDIO RDC BRASIL

FÓRUM SOCIAL MUNDIAL

FÓRUM SOCIAL MUNDIAL
CLIQUE NA FOTO E ACESSE O BLOG RDC NOTÍCIAS

1ª RÁDIO INDÍGENA

1ª RÁDIO INDÍGENA
Instalada por Itair/PLpT. em Ten Portela. Inaugurada por Lula em 19/04/2006.

Itair Linchim

Itair Linchim
Cabine de Comando - Aeronave Embraer 190

Páginas

ONDE ENCONTRAR A TV 3D QUE NÃO EXIGE ÓCULOS ESPECIAIS

domingo, 13 de novembro de 2011

Noticiada pela imprensa mundial e nacional em setembro deste ano, como sendo uma novidade técnica, a TV em 3D que não exige o uso de óculos, já é uma novidade agora em novembro, com a chegada do televisor modelo HDP-039-2WH ao mercado.
Essa agilidade confirma as palavras ditas por PhDs sul-coreanos, no I Fórum Brasil-Coreia, que aconteceu em outubro na Unisinos, no Rio Grande do Sul: “Não só temos que inovar, o que por si só é difícil – temos que fazer isto mais rápido do que a concorrência”
Os TV’s estão sendo vendidos, entre outras empresas, pelo “Armazém Chinês e pelo site portable-glass-free-3d-movie-player.
Para quem tem interesse no lado cientifico do funcionamento do tv, salientamos que o assunto é muito novo e baseia-se na descoberta de um prisma especial.
Conforme artigo científico, publicado em 2011, no site “Nature Communcations”, os cientistas Hyunsik Yoon , Oh Sang-Guen , Dae Shik Kang , Jong Myoung Parque , Choi Jin si , Kahp Y. Suh ,Kookheon Char e Hong H. Leeda Seoul National University, desenvolveram pesquisa para obtenção do chamado “Prisma de Lucius”.
O Título do artigo é “Matrizes de Lucius - microprismas para alocação direcionais de luz e mostradores autoestereoscópicos tridimensionais”
As descobertas são assim resumidas no texto de apresentação:
“Propriedades direcionais e assimétricas são os atrativos desses materiais, que provaram, também, ser uteis para fluidez direcional, fluxo direcional de líquidos e para adesão seca artificial. Aqui demonstramos que uma estrutura óptica assimétrica pode ser explorada para guiar a luz com direcionalidade. A Matriz Prisma de Lucius aqui apresentada tem duas propriedades distintas: a transmissão de luz direcional e os dismutação de intensidade de luz. Esta estrutura permite a iluminação de objetos apenas na direção desejada. Configurado como uma matriz, o Prisma de Lucius pode funcionar como uma tela ou display para exibição tridimensional do tipo autostereoscopic.
A equipe de pesquisadores da escola de química e engenharia biológica da Universidade de Seoul, liderada pelo professor Char Kook-heon, foi a responsável pelo desenvolvimento da nova tecnologia para  TVs 3D .
Sites sobre o assunto:
Leia Mais

Brasil sobe em ranking de tecnologia, mas escassez de talentos preocupa

quarta-feira, 28 de setembro de 2011


O númer de formandos em TI cresceu no Brasil, mas a qualidade de suas habilidades não avançou
O Brasil avançou no setor de tecnologia da informação, mas poderia ter crescido mais não fossem entraves como burocracia e deficit de especialistas, segundo um ranking realizado pela Economist Intelligence Unit, o braço de pesquisa e análises da revista The Economist.
Investimento em pesquisas e em infraestrutura ajudaram o país a galgar uma posição em relação a 2009, ocupando agora a 39ª posição no índice, feito pela Economist Inteligence Unit para a organização Business Software Alliance (BSA).
No ranking, que mede principalmente a competitividade no setor, o Brasil está imediatamente atrás da China e muito à frente de outros países da América Latina, com exceção do Chile, que é o líder regional.
“O crescimento da pontuação brasileira na categoria ‘pesquisa e desenvolvimento’ foi a maior responsável tanto pela evolução na pontuação geral do Brasil, como em sua posição no ranking”, disse à BBC Brasil o diretor da BSA no Brasil, Frank Caramuru.
O país ocupa agora o primeiro lugar entre os países da América Latina neste quesito, que tem peso maior na pontuação e avalia investimentos públicos e privados, além do número de patentes e valor recebido por royalties em relação ao número de habitantes.
Segundo Caramuru, a nota brasileira saltou de 1,6 na primeira edição do estudo em 2007 para 21,2 na edição deste ano.
Crise de talentos
Alguns itens da categoria “capital humano” também ajudaram a impulsionar a posição brasileira. O número de formandos nas áreas de ciências e engenharia aumentaram, levando o país a ocupar o 8º lugar nessa classificação.
No entanto, o Brasil permaneceu estagnado no que diz respeito à qualidade de habilidades tecnológicas, gerando temores sobre a escassez de profissionais de tecnologia da informação (TI) qualificados para atender a demanda.
Para Caramuru, já se pode falar em uma crise de talento no mercado brasileiro de TI. “A avaliação aponta para a necessidade de um aprimoramento do currículo dos cursos de ciências da computação, bem como de um estímulo à essa opção de carreira entre estudantes”, disse.
“Hoje estima-se que existam 90 mil vagas não preenchidas neste setor no Brasil, e uma projeção da FGV avalia que, em 2014, esse déficit pode chegar a 800 mil.”
Fonte: BBC Brasil
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Leia Mais

Entenda o grafeno, o substituto do silício

quinta-feira, 22 de setembro de 2011






 Esquema da estrutura do grafeno                   


São Paulo- Brasileiro é autor do mais recente trabalho sobre o grafeno, o material mais forte e impermeável do mundo que, como se não bastasse, possui velocidade de condução dezenas de vezes maior do que o silício.
Esse número incrível foi observado pelo Dr. Daniel Elias em um  trabalho publicado na Nature Physics. O dado só confirmou o que a indústria da computação já sabia: o grafeno é o futuro da tecnologia.

leia também

   
      * 26/07/2011 - Grafeno pode revolucionar condução
·         • 10/06/2011 - IBM anuncia circuito integrado de grafeno
·         • 29/03/2009 - Chip de grafeno pode chegar a 1 THz, diz MIT
Descrito na década de 40, o material só foi realmente obtido pela primeira vez em 2004 por uma dupla trabalhando na Universidade de Manchester. Andre Geim e Konstantin Novoselov ganharam o prêmio Nobel de Física em 2010 por terem obtido uma camada única de átomos de carbono, arranjados em hexágonos, como em colmeias de abelha – o grafeno.
Foi justamente para trabalhar ao lado de Geim que o brasileiro Elias, de 33 anos, deixou a Universidade Federal de Minas Gerais. A pesquisa recém-publicada é um dos resultados de seu pós-doutorado –  um trabalho que conta com a participação dos dois prêmio Nobel. Da Inglaterra, ele falou àINFO Online.
INFO Online - Quais as propriedades do grafeno?
Daniel Elias - Em 2004, quando fizeram a descrição experimental do grafeno e suas propriedades eletrônicas, viu-se algo excepcional. Ele tem alta mobilidade a temperatura ambiente (tempo que o elétron navega sem colidir com nada), o que é muito difícil, pois a maioria dos materiais perde mobilidade quando aumentamos a temperatura. Ele é o material mais impermeável do mundo, capaz de segurar até mesmo o Hélio, um átomo dificílimo por ser pequeno e leve, e também é o mais forte do mundo. Dentro das suas proporções, é mais forte que diamante. Nele, a velocidade dos elétrons também é altíssima: no primeiro estudo, foi de 1000 km/s, o que é cerca de 60 vezes melhor do que o silício. Neste novo trabalho, observamos que essa velocidade pode triplicar – chegar a três mil quilômetros por segundo. Mas para ter essa velocidade, é preciso uma qualidade de cristal muito boa.
- Como são feitas essas amostras?
Para obtê-la, precisamos usar a técnica da fita adesiva, que garante os melhores cristais. A fabricação começa com cristais de grafite de boa qualidade. Você coloca um pedacinho em uma fita adesiva e vai dobrando a fita e esfoliando o grafite – que, na verdade, é composto por camadas de grafeno. Isso é feito até que se obtenha uma camada de carbono de apenas um átomo de espessura. Essa foi a técnica original, descrita em 2004 – mas embora garanta os melhores cristais de grafeno, ela é industrialmente inviável... Pelo menos por enquanto.


São Paulo – A IBM anunciou na edição de ontem da Science a fabricação de circuitos integrados a base de grafeno em um único chip. O chamado “misturador” de frequências de rádio é capaz de produzir frequências de até 10 GHz. 
O feito inédito abre portas para novas tecnologias, de celulares a uso militar, e demonstra que é possível superar os problemas de adesão que impediam o uso do grafeno.

leia também


http://ads.abril.com.br/RealMedia/ads/adstream_lx.ads/infoexame/plantao/2029269503/Bottom/AbrilDefault/default/empty.gif/753064362b45754f675a514141627253Com propriedades ópticas, elétricas, mecânicas e térmicas excepcionais, o grafeno é o material mais fino e forte que se conhece. Ele foi produzido pela primeira vez em 2004 e, no ano passado, ganhou o Prêmio Nobel de química. Sua estrutura consiste de blocos de carbono com a espessura de apenas um átomo, colocados em forma de favos de mel.
Embora transistores do material já tivessem sido criados, essa nova tecnologia é um grande passo além: ela une esses transistores a outros eletrônicos em um único chip, criando assim um circuito integrado funcional.
A dificuldade estava em ligá-lo a outros componentes metálicos, que não aderiam muito bem ao grafeno. Além disso, o material pode ser facilmente danificado pelos semicondutores.
O problema foi resolvido protegendo o grafeno com um polímero e, ao mesmo tempo, o cobrindo com um material sensível a litografia de elétrons – uma técnica que permitiu que o material fosse retirado em pontos estratégicos. O primeiro passo foi criar um filme de grafeno de duas ou três camadas sobre uma superfície de silício que, posteriormente, foi aquecida a 1400º C.
Os transistores foram integrados a essa placa, e então veio a cobertura protetora. O excesso de grafeno foi então removido e o trabalho final limpo com acetona. O resultado final é o circuito integrado de menos de  1mm2 de área.
Uma vez que um dos patrocinados do projeto é a DARPA, a agência do departamento de defesa dos EStados Unidos, é provável que o chip possa ser usado para projetos militares – como novas frequencias e formas de comunicação.
Leia Mais

EVENTO BRASIL-COREIA DO SUL NA UNISINOS


22/09/2011 
Conectados por chips
Unisinos é pioneira na promoção de evento de ciência, inovação e tecnologia entre Brasil e Coreia do Sul
Texto: Paloma Rühee

 
A contagem agora é regressiva. Faltam menos de 30 dias para o início da 7ª edição do tradicional evento Pesquisando a Pesquisa que, em 2011, terá um foco internacional. O encontro, deste ano, traz o pioneirismo da Unisinos no lançamento 1º Fórum Brasil – Coreia do Sul em ciência, inovação e tecnologia.  De 17 a 19 de outubro, alunos, pesquisadores, professores, especialistas e estrangeiros estarão reunidos para debater a indústria dos semicondutores e a política de pesquisa e inovação dos dois países

A iniciativa de criar um fórum internacional surgiu durante uma das visitas do grupo da Unisinos à Coreia do Sul. “Na primeira missão que realizamos a Ásia, em outubro de 2010, ficamos impressionadas com o modelo de ciência, tecnologia e inovação dos coreanos. No segundo dia da nossa viagem, ao nos dirigirmos para a Sogang University, mencionei para o Pe. Marcelo que  precisávamos achar uma forma de aproximar e contagiar os pesquisadores da Unisinos, e do Brasil, com o que estávamos vendo ali. Foi então que surgiu a ideia de fazer esse fórum entre os dois países. Imediatamente, o reitor acrescentou que poderíamos inserir o evento no tradicional Pesquisando a Pesquisa. Validamos a sugestão com os demais colegas do grupo, e com representantes da embaixada brasileira na Coreia do Sul, e naquele mesmo dia já anunciamos o fórum na nossa visita à universidade coreana”, informou Alsones Balestrin, diretor da Unidade de Pesquisa e Pós-Graduação. A presença de um grupo de professores da Unisinos, neste ano, no país asiático, por um período de aproximadamente cinco meses, permitiu que o evento tomasse forma.

A cadeia de semicondutores foi escolhida como tema central do fórum, por ser um ponto de convergência entre os dois países. Essa indústria tem se mostrado estratégica para o desenvolvimento do Brasil, e o fato da Coreia do Sul ser referência na área estimulou a parceria. A chegada da HT Micron, ao Parque Tecnológico São Leopoldo Tecnosinos, também foi um dos fatores que impulsionou a discussão voltada para a temática. Segundo o gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Unisinos, Guilherme Vaccaro, esse é um assunto primordial para o governo federal e consta, inclusive, no livro azul da conferência nacional de ciência, tecnologia e inovação. “Por ser uma indústria complexa, que requer muito conhecimento e estudos, o Brasil pode aproveitar essa possibilidade e apoiar a formação de joint-ventures, como a HT Micron, que trazem, de forma mais rápida, informações específicas sobre o tema. Também é importante criar institutos de pesquisa e prestação de serviços voltados para esse setor, como será o caso do Instituto de Semicondutores que a Unisinos já está implementando.”

Pesquisando a Pesquisa, que teve início em 2005, já reuniu centenas de pesquisadores, alunos e professores que debateram assuntos relacionados à conduta das pesquisas no país e na universidade.  Neste ano, os participantes terão a oportunidade de assistir a apresentação de trabalhos científicos, palestras e painéis relacionados às oportunidades e impactos no desenvolvimento de estudos de alta de tecnologia no Brasil e, ainda, poderão participar de uma rodada de negócios que estará sendo promovida entre empresários dos dois países. “O evento é mais uma etapa do bom relacionamento que a Unisinos estabeleceu com diversas universidades, centros de pesquisa e empresas do setor de semicondutores da Coreia do Sul. Conseguir a presença de coreanos aqui, é uma demonstração de interesse em estabelecer relações com o nosso país. E a nossa instituição tem a oportunidade de auxiliar e apoiar nessa aproximação. Também é um importante momento para compreender e aprender como a Coreia do Sul, em menos de 50 anos, atingiu um PIB per capita de cerca de US$20 mil, tornando-se um dos países mais importantes no mercado de semicondutores mundial”, acrescentou Vaccaro.

A cerimônia de abertura acontece em 17/10, às 19h, no Saguão da Biblioteca, com a presença de autoridades municipais e estudais, além do embaixador brasileiro na Coreia do Sul, Edmundo Fujita. No dia 18/10, a partir das 9h, começam as atividades do fórum. A primeira palestra irá trazer aos participantes um pouco da história da indústria de semicondutores no país asiático. Ainda serão debatidos temas relacionados a Tecnologias da Informação e Comunicação como agenda estratégica para o desenvolvimento brasileiro, as oportunidades e impactos da produção de semicondutores no Brasil, parcerias universidade-empresa na Coreia do Sul.

Os interessados em participar do fórum podem se inscrever pelo site www.unisinos.br/brasil-coreia . O evento é gratuito e aberto ao público em geral, porém as vagas são limitadas. Os alunos de graduação que participarem integralmente do encontro irão receber certificado de atividades complementares. 
Leia Mais

Pesquisadores afirmam ter criado reator de fusão a frio

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Fonte: Por  em 28.04.2011 as 23:49
http://hypescience.com/fusao-a-frio-mito-ou-grande-promessa/

Fusão a frio: você sabe o que é isso? Algo não muito acreditado pela ciência. Na verdade, a premissa da fusão a frio (a ideia de que átomos em temperatura ambiente podem se fundir, liberando quantidades enormes de calor que podem ser usadas para gerar energia) parece mesmo violar os princípios fundamentais da física.
Mas caso essa premissa fosse verdade, seria a promessa de uma produção de energia segura, limpa e renovável indefinidamente. E, mesmo sendo desacreditada num geral, seus defensores continuaram trabalhando para provar que a fusão a frio realmente funciona.
No início deste ano, Andrea Rossi e Sergio Focardi, pesquisadores da Universidade de Bolonha, na Itália, afirmaram ter construído uma nova máquina de fusão a frio comercialmente viável, chamada “catalisador de energia”, ou E-cat.
Segundo os pesquisadores, o reator funde núcleos atômicos de níquel e hidrogênio, transformando 292 gramas de água a temperatura de 20 graus Celsius em vapor quente, gerando 12.400 watts de energia (e usando apenas 400 watts de energia no processo). Ou seja, um ganho bastante grande.
Bom demais para ser verdade? Talvez. Rossi e Focardi não afirmam saber como essa fusão a frio realmente funciona, e ainda evitam dar detalhes sobre o design da máquina, argumentando de que não estão protegidos por patentes ainda.
Além do mais, peritos do Departamento de Energia (DOE) dos EUA realizaram duas revisões completas sobre pesquisas de fusão a frio no passado – uma em 1989 e outra em 2004 – e não se convenceram nem pela teoria nem pelos resultados experimentais.
Por outro lado, a E-Cat parece funcionar. Na semana passada, os pesquisadores demonstraram seu funcionamento para duas pessoas confiáveis: Hanno Essen, um físico teórico do Instituto Real de Tecnologia da Suécia e presidente da Sociedade Sueca de Céticos, e Sven Kullander da Universidade de Uppsala e presidente do Comitê de Energia da Academia Real das Ciências da Suécia.
Os convidados aprovaram a máquina. Relataram que o excesso de calor produzido parece realmente ter sido originário de um processo químico.
Os inventores italianos planejam comercializar a máquina, e o governo grego está até pensando em oferecer subsídio.
O assunto é bastante polêmico, entretanto, já que a maioria dos cientistas, inclusive a DOE, desprezou e criticou a fusão a frio por muito tempo. Mas, lembram alguns pesquisadores, por menos aceita pela comunidade científica que seja, ao longo dos anos esse efeito continuou a ser visto.
E porque a fusão a frio é tão desacreditada? O que ela tem de tão impossível ou diferente?
Em resumo, parece que a fusão a frio envolve um novo tipo de processo nas reações de núcleos. A diferença essencial é que, em física nuclear convencional, quando a energia nuclear é liberada, sai como radiação nuclear. Neste processo, não há nenhuma radiação, o que implica que há um novo mecanismo físico envolvido.
Outra diferença é que os atuais reatores nucleares geram eletricidade incentivando reações de fissão (quebrando átomos), enquanto a fusão a frio é um processo no qual átomos se fundem espontaneamente.
Os físicos afirmam: átomos simplesmente não fundem. Entre dois átomos há uma repulsa elétrica muito grande, chamada de barreira de Coulomb. Vencer essa barreira exige uma quantidade enorme de energia, e para que isso aconteça, é preciso temperaturas como as do sol, onde as partículas estão se movendo muito rápido e podem superar a barreira de Coulomb para fundir.
É fato que a mecânica quântica, as leis de probabilidade do universo, permite a possibilidade real, ainda que minúscula, de duas partículas “pularem por cima” da barreira de Coulomb e se fundirem mesmo em temperatura ambiente – mas essa é uma chance inconcebivelmente improvável.
Alguns físicos teóricos estimam que a chance de isso acontecer é de 1 em 1-com-40-zeros. Pequena, mas não zero, de forma que é difícil dizer que a fusão a frio não pode acontecer.
E esse tipo de situação cria muitas dificuldades. A comunidade de pesquisa não financia estudos de fusão a frio. Os trabalhos são categoricamente rejeitados pela maioria das revistas científicas e o escritório de patentes americano rejeitam todas as patentes que têm a ver com isso.
A falta de proteção da patente reprime o progresso no campo, já que os pesquisadores não revelam totalmente seus projetos experimentais. Sem ver a máquina dos italianos Rossi e Focardi, ninguém vai acreditar.
Mas os trabalhos podem começar a ganhar mais espaço, principalmente pela apresentação de resultados semelhantes. Na maioria dos casos, a reação de fusão com a suposta explosão de calor parece ocorrer quando o hidrogênio, os seus isótopos deutério e trítio, são injetados em um metal tal como o paládio. A presença do metal parece aumentar de alguma forma a probabilidade de que a fusão ocorra na ordem de 40, embora ninguém saiba por que.
O problema principal é que os resultados experimentais no campo raramente são repetíveis. Ninguém foi capaz de demonstrar que a fusão a frio funciona de forma consistente. Em alguns casos, uma injeção energizada de hidrogênio, deutério ou trítio em um metal leva a uma onda de calor, mas em outros casos não.
Alguns cientistas argumentam que o que a fusão a frio precisa é de reprodutibilidade total. Se mais testes pudessem ser feitos na E-cat, talvez mais pesquisadores deixariam de ser tão céticos quanto a ideia. [LifesLittleMysteries]

Fusão a frio
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
fusão a frio é uma reação da fusão nuclear que ocorre em condições de baixíssima temperatura em vez dos milhões de graus requeridos para reações da fusão do plasma.
A fusão a frio é o termo popular usado para o que é chamado agora "energia fraca". A reivindicação inicial da fusão a frio foi relatada primeiramente por Martin Fleischmann e por Stanley Pons na Universidade de Utah em Março de 1989. Este anúncio era notícia de primeira página por algum tempo, e gerava uma controvérsia incrível, mas o debate público diminuído rapidamente e a fusão fria foram rejeitados geralmente pela comunidade científica. Apesar disso, depois de 1989, muitos cientistas observaram experimentalmente excesso de calor,trítiohélio e mutações nucleares. Estas experiências usam uma grande variedade de métodos.
Em janeiro de 2011, o engenheiro italiano Andrea Rossi apresentou a professores da Universidade de Bolonha, na Itália, um dispositivo que alegadamente realiza fusão a frio (ou reações nucleares de baixa energia - LENR na sigla em inglês), utilizando gás hidrogênio comum e níquel em pó, o qual recebeu o apelido de Energy Catalyzer (E-Cat). Após a demonstração de janeiro, várias outras demonstrações foram realizadas, e Andrea Rossi afirma que em outubro de 2011 entrará em funcionamento na Grécia a primeira usina de 1 megawatt baseada nesta tecnologia.[1][2][3][4]
No final de maio de 2011, Dennis M. Bushnell, um cientista-chefe[5][6] da NASA, afirmou em uma entrevista ao site "EV World" que as reações nucleares de baixa energia (LENR) representam a tecnologia em fase de desenvolvimento "número um" (a primeira em relevância) no cenário mundial atual, e que tal tecnologia pode vir a introduzir grandes mudanças geoeconômicas e geopolíticas e "resolver os problemas climáticos". Na entrevista, Bushnell menciona especificamente o "Energy Catalyzer" desenvolvido por Andrea Rossi, o qual acredita estar efetivamente produzindo energia em excesso, creditando tal feito a reações que poderiam ser explicadas pela teoria de Widom-Larson.[7]
[editar]Referências
  • Aspden, HaroldCold Fusion Lectures and Essays, 1998 (html disponível). Descreve em primeira mão os esforços e experiências no desenvolvimento da fusão nuclear a frio, incluindo a obstrução e hostilidade de agências estatais e da indústria; apresenta também a descrição das patentes GB Patent no. 2,231,195 (1993) e U.S. Patent no. 5,734,122 (1998) deste físico teórico e engenheiro electrotécnico.


1.     "Pesquisadores afirmam ter criado reator de fusão a frio", HypeScience, 28 de abril de 2011.
2.   "Fusione nucleare a freddo 'A Bologna ci siamo riusciti'", La Repubblica, 14 de janeiro de 2011. (em italiano)
3.   "Cold Fusion getting hot with 10kw heater prepping for market", PESN, 17 de janeiro de 2011. (em inglês)
4.   "Swedish physicists on the E-cat: 'It’s a nuclear reaction'", NyTeknik, 6 de abril de 2011. (em inglês)
5.   Dennis Bushnell - Blue Tech Forum. Página visitada em 1º de junho de 2011.
6.   Dennis Bushnell (NASA's Chief Scientist) on Conquering Climate Change. Página visitada em 1º de junho de 2011.
7.   "Cold Fusion #1 Claims NASA Chief", PESN, 31 de maio de 2011. (em inglês)

Leia Mais