RDC Brasil

RDC Brasil
CLIQUE NA LOGO E ACESSE O SITE DA RÁDIO RDC BRASIL

FÓRUM SOCIAL MUNDIAL

FÓRUM SOCIAL MUNDIAL
CLIQUE NA FOTO E ACESSE O BLOG RDC NOTÍCIAS

1ª RÁDIO INDÍGENA

1ª RÁDIO INDÍGENA
Instalada por Itair/PLpT. em Ten Portela. Inaugurada por Lula em 19/04/2006.

Itair Linchim

Itair Linchim
Cabine de Comando - Aeronave Embraer 190

Páginas

Cientistas recolhem energia da atmosfera

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Domingo, 29 de agosto de 2010 - 11h00
Cientistas da Unicamp demonstram que água presente na atmosfera pode transferir cargas elétricas para determinados materiais


SÃO PAULO - Durante muito tempo a ciência considerava que a gotículas de água presentes na atmosfera eram eletricamente neutras, assim permanecendo mesmo depois de entrar em contato com as cargas elétricas de partículas dispersas no ar.

Mas um experimento realizado por cientistas brasileiros demonstrou que a água na atmosfera pode adquirir cargas elétricas e transferi-las para outros materiais. A descoberta abre caminho para o futuro desenvolvimento de dispositivos capazes de coletar eletricidade diretamente do ar, utilizando-a para abastecer residências, fábricas ou veículos, por exemplo.

Partículas minúsculas de sílica e de fosfato de alumínio foram utilizadas no experimento. A equipe coordenada por Fernando Galembeck, professor titular do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), demonstrou que, na presença de alta umidade, a sílica se torna mais negativamente carregada, enquanto o fosfato de alumínio ganha carga positiva. A eletricidade proveniente da umidade foi denominada pelos cientistas como “higroeletricidade”.

“Com um dispositivo simples, conseguimos verificar que é possível gerar voltagem a partir da umidade do ar. Essa prova conceitual poderá abrir caminho, no futuro, para que se possa usar a eletricidade da atmosfera como uma fonte de energia alternativa. Mas ainda não podemos prever quanto tempo levará para desenvolver uma tecnologia desse tipo”, disse Galembeck à Agência FAPESP.

O pesquisador, que coordena o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) em Materiais Complexos Funcionais, apresentou os resultados do estudo na última quarta-feira (25/8), durante a reunião da American Chemical Society (ACS), em Boston, nos Estados Unidos. O INCT de Materiais Complexos tem apoio da FAPESP e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Segundo Galembeck, relatos experimentais do século 19 já associavam a interface ar-água a fenômenos eletrostáticos. O britânico William Thomson, conhecido como Lord Kelvin (1824-1907), idealizou um equipamento que ele denominou “condensador de gotas de água” para reproduzir o fenômeno experimentalmente. Mas, até hoje, a ciência não havia sido capaz de descrever os mecanismos do acúmulo e da dissipação das cargas elétricas na interface ar-água.

“Mostramos que a adsorção do vapor de água sobre superfícies de materiais isolantes ou de metais isolados – protegidas em um ambiente blindado e aterrado – leva à acumulação de cargas elétricas sobre o sólido, em uma intensidade que depende da umidade relativa do ar, da natureza da superfície usada e do tempo de exposição”, disse Galembeck.
Leia Mais

TESTE DE FOGUETE

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Ciência

ONG cria foguete para passeio espacial

Paula Rothman, de INFO OnlineTerça-feira, 24 de agosto de 2010 - 12h09


Divulgação
ONG cria foguete para passeio espacial
Um boneco faz as vezes de tripulante no HEAT




Leia Mais